Paróquias da Mealhada participam em Peregrinação Diocesana a Fátima
Cerca de duas centenas de pessoas das paróquias da Unidade Pastoral da Mealhada participaram na Peregrinação Diocesana a Fátima, que […]
Cerca de duas centenas de pessoas das paróquias da Unidade Pastoral da Mealhada participaram na Peregrinação Diocesana a Fátima, que decorreu no passado sábado (20 de julho). Estiveram representadas no encontro as paróquias de Barcouço, Casal Comba, Mealhada, Vacariça e Ventosa do Bairro.
Como tem vindo a ser habitual, o bispo de Coimbra D. Virgílio Antunes convocou os cristãos de toda a Diocese de Coimbra para um encontro de final de ano pastoral, em Fátima. O convite foi aceite por mais de seis mil pessoas de toda a diocese. O programa do dia incluiu momentos de oração, de formação e de convívio e partilha. Os peregrinos de Coimbra levaram a Fátima alegria, entusiasmo e o fortalecimento da comunhão. “Celebrar e acolher” foi o tema que a diocese levou para a peregrinação, coincidindo com a temática do plano pastoral que o prelado considera ser decisivo.
Segundo D. Virgílio Antunes, esta peregrinação, rica do ponto de vista “espiritual e pastoral”, foi importante para projetar o futuro: “abrir os horizontes, o coração e a vida para o ano que daqui a pouco aí estará”. Foi igualmente relevante para “entusiasmar para a missão”, visto que – considera – “é preciso caminhar, dar passos decisivos em direção a Cristo”. O bispo de Coimbra disse ainda que “há uma massa imensa que não teve encontro e queremos convocá-la”.
A missa foi concelebrada por elementos do clero diocesano, na Basílica da Santíssima Trindade, e contou ainda com a participação de movimentos de apostolado, confrarias, irmandades e misericórdias. D. Virgílio Antunes referiu na homilia que em Fátima é possível encontrar coragem: “de Fátima havemos de levar a decisão de trabalhar para que tudo o que fazemos na comunidade cristã tenha como meta a vida em Cristo por meio da fé. Havemos talvez de ter a coragem de transformar muitas práticas religiosas e costumes para propor outras formas e caminhos de fé que podem ter porventura menos participantes e menor impacto mediático, mas que claramente estão vocacionadas para ajudar a encontrar a crescer e a testemunhar a fé”.
Com os olhos postos na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que se realiza em Lisboa em 2022, D. Virgílio não esconde que é necessário reflexão e preparação. “As propostas vão aparecer sobretudo a partir deste ano pastoral. É importante fazer reflexão sobre os jovens, a fé e o discernimento vocacional, tema do sínodo, e programar tudo na perspetiva da JMJ”.
Segundo José Marques, responsável por um dos autocarros que transportou cristãos do concelho da Mealhada, “apesar do calor que se fez sentir, foi um dia maravilhoso, por tudo o que vivemos em Fátima. Todos os anos tenho ido e continuarei a ir, pois venho de lá cheio”.
Autor: Jornal Frontal
