Quarta-feira, 13 de Fevereiro de 2019

Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede chega ao Zambujal, Ança, Sanguinheira e Febres

Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede chega ao Zambujal, Ança, Sanguinheira e Febres

Região

Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede chega ao Zambujal, Ança, Sanguinheira e Febres

Zambujal, Ançã, Sanguinheira e Febres são as próximas paragens do 21º Ciclo de Teatro Amador do Concelho de Cantanhede. A […]

Zambujal, Ançã, Sanguinheira e Febres são as próximas paragens do 21º Ciclo de Teatro Amador do Concelho de Cantanhede. A iniciativa que coloca o foco no teatro é promovida pelo Município de Cantanhede e conta com a participação de 17 grupos cénicos, num total de mais de 350 pessoas envolvidas.

Segue-se mais um fim de semana de itinerância dos grupos de teatro envolvidos nesta iniciativa. Ao palco sobem os grupos de teatro “As Fontes do Zambujal” da Associação Juvenil do Zambujal e Fornos, o Grupo Amador de Teatro da Tocha (GATT), o “Cordinha d’Água Teatro” – Sessão do Rancho Folclórico “Os Lavradores” de Cordinhã e as Pequenas Vozes de Febres.

O salão da Associação Cultural e Recreativa do Zambujal irá receber, no dia 16 de fevereiro, pelas 21h30, o grupo de teatro “As Fontes do Zambujal” da Associação Juvenil do Zambujal e Fornos. Este grupo trará ao palco a peça “As Marias de Portugal”, um drama de Pedro Bandeira e Luís Zamarra, que fala sobre o assédio. De acordo com a sinopse da peça, o enredo conta a história de Maria do Sol, que era “assediada por vários homens e as alcoviteiras da terra procuravam denegri-la com infâmias e difamações, mas nunca quebrou o seu voto de fidelidade ao marido”. Com esta peça o grupo de teatro pretende enaltecer “a virtude das mulheres com base numa personagem que luta contra a adversidade para ver reconhecida a sua inocência”, tal como se refere em comunicado de imprensa veiculado pela autarquia cantanhedense.

Há mesma hora, mas em Sanguinheira, o GATT sobe ao palco para apresentar “Viúva, porém Honesta”. O enredo, adaptado do texto original do escritor e dramaturgo brasileiro Nelson Rodrigues, conta a história de “um diretor de jornal com grande influência no país que tudo faz para demover a filha a deixar de velar o marido falecido e voltar a ter uma vida normal, uma vez que tem apenas quinze anos. Como a jovem pretende voltar a casar, o pai resolve contratar um grupo de especialistas, todos eles charlatões, para a dissuadir da ideia. O casamento havia acontecido para justificar uma gravidez precoce e indesejada, que afinal tinha sido inventada pelo médico da família, um velho um pouco amalucado e confuso”, conforme avança a autarquia em comunicado de imprensa.

A fechar as apresentações de dia 16 de fevereiro, também às 21h30, o grupo “Cordinhã D’Água Teatro – Secção do Rancho Folclórico “Os Lavradores” da Cordinhã” sobe ao palco do salão do Centro Paroquial de Ançã. O grupo de teatro levará a cena duas peças, “A Revolta dos Penicos” e “Amores na Aldeia”. Ambas são comédias e a primeira é da autoria de Manuel Tomé, através da qual promete levar o público a viajar no tempo até à II Guerra Mundial. “Uma professora, pertencente à Resistência Francesa, ensina os seus alunos a resistirem ao inimigo e a protegerem-se. Quando a professora desaparece pelas mãos dos militares nazis, os meninos elegem um líder e fazem frente ao invasor”, segundo avança a autarquia. Com os “Amores na Aldeia”, da autoria da Rosa Dinis, a companhia de teatro promete conduzir o público numa “revisitação a uma aldeia portuguesa, nos anos 60. Sucedem-se várias peripécias, amores e desamores, encontros e desencontros, casamentos arranjados, questões políticas, tudo com uma excelente dose de bom humor e o retrato histórico de um ambiente rural”, de acordo com informação prestada pela autarquia.

Domingo, dia 17 de fevereiro, é a vez das Pequenas Vozes de Febres se estrearem no ciclo de teatro amador. Às 15h30 o grupo entra em cena, no Pavilhão Multiusos de Febres, para interpretar “Asas no Coração”, um musical baseado no livro de memórias “The Story of the Trapp Family Singers”, da autoria de Maria von Trapp. “Maria é uma jovem que está num convento para se tornar freira, mas não consegue seguir as rígidas normas religiosas a que está sujeita aceita trabalhar como governanta de sete crianças. O pai é um oficial da marinha, viúvo, que desde a morte de sua esposa educa as crianças com rigor militar. Depois de trazer música e amor para a vida das crianças, Maria casa-se com o capitão e, juntamente com as crianças, descobre uma maneira de enfrentar a dor da perda através da coragem e da fé”, de acordo com a sinopse da peça.

Está lançada a programação teatral para o próximo fim de semana, sendo que o 21º Ciclo de Teatro Amador do Concelho de Cantanhede continuará a percorrer as freguesias do concelho nos próximos três meses, com a representação de peças de teatro de géneros variados.

 

Fotografia: Teatro Pequenas Vozes de Febres

Cantanhede

Autor: Jornal Frontal

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