Segunda-feira, 04 de Março de 2019

Aurora Cunha recorda triunfos desportivos no Museu do Vinho Bairrada

Aurora Cunha recorda triunfos desportivos no Museu do Vinho Bairrada

Região

Aurora Cunha recorda triunfos desportivos no Museu do Vinho Bairrada

A 3ª edição da iniciativa “Quintas no Museu – Histórias de Vida” trouxe a Anadia, no passado dia 28 de […]

A 3ª edição da iniciativa “Quintas no Museu – Histórias de Vida” trouxe a Anadia, no passado dia 28 de fevereiro, Aurora Cunha, atleta portuguesa de corta-mato, meio-fundo e fundo, campeã mundial de estrada em três anos consecutivos (de 1984 a 1986).

Foram vários os triunfos desportivos de Aurora Cunha que numa conversa informal foi recordando com todos os que aderiram a esta iniciativa. Aurora Cunha desfiou as memórias onde guarda para sempre as conquistas nas maratonas de Paris, Tóquio, Chicago e Roterdão, assim como a representação que fez de Portugal em três edições dos Jogos Olímpicos. A atleta partilhou, inclusivamente, “histórias e memórias que marcaram a sua vida desportiva”, tal como refere a autarquia anadiense em nota de imprensa.

Segundo afirma a edilidade, “o “bichinho” do atletismo despertou na vida de Aurora Cunha, aos 15 anos, quando participou, pela primeira vez, numa corrida com rapazes, num domingo à tarde, na sua terra natal, Ronfe, e que ganhou, corria então o ano de 1975”. Nessa altura, sabendo do potencial de Aurora Cunha, um mecânico-serralheiro decide fundar o clube Juventude de Ronfe, no qual se inscreveu como atleta e onde começou a dar cartas no mundo desportivo.

Aurora Cunha recordou também o tempo em que corria pelo Futebol Clube do Porto, altura em que bateu vários recordes e onde conquistou títulos mundiais em provas de meio fundo, fundo e nas maratonas.

No ano de 1984, Aurora Cunha sagra-se Campeã Mundial de Estrada em Madrid, momento que a atleta recorda como sendo “um grande marco histórico na minha vida e uma viragem na minha carreira como atleta”. Daí em diante a corredora diz ter começado a apostar mais nas provas de estrada, uma vez que até ali apenas realizava provas em pista.

“Vivi uma geração fantástica. Sinto-me orgulhosa com o meu percurso. Ganhei tudo o que havia para ganhar menos os Jogos Olímpicos”, referiu, confessando que esse facto lhe causa “uma frustração muito grande, uma derrota muito difícil para mim”, lembrando o sofrimento por que passou por ter desistido na maratona dos Jogos Olímpicos na Coreia do Sul.

“Foram 25 anos de carreira, com muitas vitórias, em que dei mais ao país do que o país me deu a mim”, concluiu Aurora Cunha.

No próximo dia 21 de março a iniciativa “Quintas no Museu – Histórias de Vida” será dedicada a Amália Rodrigues. No Museu do Vinho da Bairrada vai estar em destaque a vida e obra da fadista, através da presença de representantes da Fundação Amália Rodrigues/Casa Museu Amália Rodrigues, que prometem desvendar alguns episódios e curiosidades do percurso da grande fadista, recorrendo, nomeadamente, a “registos de memória contados por alguns daqueles com quem Amália conviveu e que hoje preservam o acervo histórico desta figura maior do fado e da cultura portugueses”, conforme revela a autarquia anadiense em nota enviada à imprensa.

Conforme avança a edilidade a entrada neste evento é livre, porém será limitada à capacidade da sala.

 

Fotografia: Da esquerda para a direita: Aurora Cunha, atleta portuguesa, e Teófilo Fernando, jornalista.

Anadia

Autor: Jornal Frontal

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