Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de Cantanhede está sujeito à aprovação da Assembleia Municipal
A Comissão Municipal de Defesa da Floresta (CMDF) do Município de Cantanhede esteve reunida no passado dia 10 de janeiro para discutir e consolidar o Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI) para a década 2019-2028. Este documento já tinha tido um parecer favorável da referida Comissão Municipal, a 27 de setembro de 2018, assim como do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
Até ao passado dia 31 de dezembro de 2018, “as componentes não reservadas do PMDFCI de Cantanhede foram submetidas a uma fase de consulta pública, promovida pela Câmara Municipal de Cantanhede”, tal como referido em comunicado de imprensa veiculado pela autarquia cantanhedense. A fase seguinte passava pela discussão e consolidação do PMDFCI, a qual foi feita na reunião no dia 10 de janeiro, presidida por Adérito Machado, vereador responsável pelo pelouro dos Recursos Naturais, Desenvolvimento Rural e Florestal.
“O plano está muito bem estruturado, apresentando-se como um instrumento importante de planeamento, bastante dinâmico e adaptado à realidade do concelho”, começou por dizer o autarca, que realçou que o documento dá cumprimento a “todas as obrigações legais que lhe estão inerentes, tendo como principal propósito atuar ao nível da prevenção, sensibilização, vigilância, deteção e supressão de incêndios rurais, intervindo estrategicamente ao nível da defesa da floresta contra incêndios”.
Adérito Machado disse ainda considerar necessária “uma grande colaboração entre todos os intervenientes locais implicados no processo em articulação com a sociedade civil, no âmbito da qual, quer instituições, quer a população assumam as suas responsabilidades e desempenhem o papel que lhes compete. Só assim os objetivos enunciados serão alcançados com o sucesso que todos desejamos”, concluiu.
De acordo com comunicado de imprensa veiculado pela autarquia cantanhedense, na referida reunião estiveram presentes os representantes das entidades que constituem a CMDF, que tem como missão articular a “atuação dos organismos com competências em matéria de defesa da floresta”, os quais deliberaram por unanimidade “proceder à integração de algumas observações consideradas pertinentes, que se encontravam inscritas no relatório de consulta pública”.
Conforme avança a autarquia, estão reunidas as condições para que o documento seja submetido à aprovação da Assembleia Municipal e, posteriormente, publicado no Diário da República e publicitado na atual redação, indicando o período de vigência, que corresponde aos 10 anos de planeamento (2019-2028).