Abertura do XXI Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede contou com 400 pessoas na plateia
O Pavilhão Multiusos de Febres foi o palco para a abertura do XXI Ciclo de Teatro Amador do concelho de Cantanhede. A cerimónia decorreu no passado dia 19 de janeiro e contou com cerca de 400 pessoas na plateia, entre as quais estava a presidente do Município de Cantanhede, Helena Teodósio, e o vice-presidente da autarquia, Pedro Cardoso.
“Quando o Homem Lavrava o Mar”, foi o espetáculo que deu início ao certame. Da autoria de Fernando Mota, esta peça está integrada na programação em rede “Coimbra Região da Cultura”, promovida pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-RC). De acordo com informação veiculada pela autarquia cantanhedense, a peça “Quando o Homem Lavrava o Mar” contou com a participação especial das Pequenas Vozes de Febres e da Orquestra Opus 21, da Associação António Fragoso, uma vez que a obra de Fernando Mota é “construída com base num diálogo entre a música, a narrativa poética e imagens sobre a relação do homem com esta viagem ao universo da faina marítima”.
No final da apresentação do espetáculo, Helena Teodósio referiu-se à peça de Fernando Mota como um trabalho de carácter inovador, considerando “particularmente oportuna a sua apresentação na abertura da 21ª edição do Ciclo de Teatro”. A autarca sublinhou ainda “a relevância da programação que tem vindo a ser desenvolvida pela parceria da CIM-RC com o Município de Cantanhede no âmbito da Coimbra Região de Cultura, ao facultar à população do concelho a possibilidade de assistir a espetáculos diversificados de qualidade reconhecida”.
Sobre o Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede, Helena Teodósio congratulou-se com “a crescente adesão” que a referida iniciativa tem vindo a registar, acrescentando que este ano participam “17 grupos cénicos, num total de mais de 350 pessoas envolvidas”, números que a autarca diz refletirem “bem a dinâmica do movimento associativo nesta atividade que tem uma forte componente pedagógica na formação dos jovens para os valores da cidadania”.
A autarca partilhou com o público presente na cerimónia a sua passagem pelo teatro amador, recordando, nomeadamente, a participação que teve “nas récitas, espetáculos muito populares na minha juventude e que constituíam sempre um grande acontecimento na comunidade onde cresci. Eram iniciativas muito espontâneas de jovens e menos jovens, que se organizavam para apresentar pequenas peças teatrais e também música em espaços improvisados”. Segundo a presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, “essa experiência enriquecedora que vivi permite-me ter agora uma visão mais clara de como o ciclo de teatro é marcante para todos quantos nele participam e também da sua importância para a dinamização e coesão das comunidades locais”.
Aberta a 21ª edição do Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede, durante cerca de três meses, todos os fins-de-semana, haverá lugar à apresentação de, pelo menos, uma peça de teatro numa das 10 freguesias onde as coletividades envolvidas no certame têm a sua intervenção cultural.
Recordamos que esta iniciativa é organizada pela Câmara Municipal e, tal como se refere em comunicado de imprensa, tem como objetivo “fomentar a revitalização da produção teatral, estimulando as associações a desenvolverem atividade nesta área através de um apoio específico para o efeito”.