XXI Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede começa no próximo sábado
O Pavilhão Multiusos de Febres é o palco escolhido para a abertura do XXI Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede, que acontecerá no próximo sábado, dia 19 de janeiro, a partir das 21h30. “Quando o Homem Lavrava o Mar” é o espetáculo musical de Fernando Mota que vai abrir o certame e que também se insere na programação em rede “Coimbra Região da Cultura”, promovido pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra.
Na edição deste ano do Ciclo de Teatro Amador do concelho de Cantanhede 17 grupos cénicos vão subir ao palco, com atuações em diferentes géneros de expressão dramática, num total de mais de 350 pessoas, entre atores e outros elementos que asseguram diversas tarefas.
Esta iniciativa é organizada pela Câmara Municipal de Cantanhede e tem como objetivo “fomentar a revitalização da produção teatral nas comunidades locais, estimulando as associações a desenvolverem atividade nesta área através de um apoio específico para o efeito”, avança a autarquia em comunicado de imprensa.
Durante cerca de três meses, todos os fins de semana, haverá a apresentação de, pelo menos, uma peça de teatro numa das 10 freguesias onde as coletividades envolvidas no certame exercem a sua intervenção cultural.
Tal como tem acontecido, a abertura do evento assume o carácter de encontro entre os intervenientes e o público em geral, tendo este ano a apresentação da peça “Quando o Homem Lavrava o Mar” como atrativo. Esta é uma produção artística de Fernando Mota, que conta com a participação especial das Pequenas Vozes de Febres e da Orquestra Opus 21, da Associação António Fragoso. “O espetáculo pretende ser uma homenagem aos pescadores portugueses, desenvolvendo-se em torno de um diálogo entre música, poesia e imagens sobre a pesca e o mar, cujo universo sonoro é composto por peças instrumentais e canções inspiradas na música tradicional portuguesa, bem como em composições mais experimentais, criadas com sons da natureza e objetos do quotidiano”, tal como esclarece a autarquia.
Além do som da água, utilizado e tocado de diversas formas, alguns dos temas musicais apresentados na peça foram criados a partir de poemas de Sophia de Mello Breyner Andresen, dos livros do Mar, Coral e Navegações. Da componente audiovisual destaca-se a presença forte de latas de conserva, a projeção de fotografias, vídeos e excertos de filmes do Arquivo Municipal Fotográfico Américo Ribeiro (Setúbal), do Arquivo do Museu Marítimo de Ílhavo, do artista britânico James Knight, de Allan Villiers e de Michel Giacometti.
Conforme avança a autarquia em nota de imprensa, seguem abaixo os nomes dos grupos de teatro intervenientes no XXI Ciclo de Teatro Amador do Concelho de Cantanhede:
- Grupo de Teatro “As Fontes do Zambujal” – Associação Juvenil do Zambujal e Fornos;
- Grupo de Teatro Experimental “A Fonte” de Murtede;
- Grupo de Teatro, Arte e Cultura da Associação Musical da Pocariça;
- Grupo de Teatro “Renascer” do Centro Social de Recreio e Cultura da Sanguinheira;
- Grupo de Teatro Cordinha d’Água do Grupo Folclórico “Os Lavradores” de Cordinhã;
- GATT – Grupo Amador de Teatro da Tocha da Associação Recreativa e Cultural 1º de Maio;
- Grupo de Teatro Amador da União Recreativa de Cadima;
- Grupo de Teatro da ACDC – Associação Cultural e Desportiva do Casal;
- Grupo de Teatro da Associação do Grupo Musical das Franciscas;
- Grupo de Teatro S. Pedro – Cantanhede;
- “Novo Rumo” – Teatro de Amadores de Ançã;
- Pequenas Vozes de Febres;
- Teatro Musical da Filarmónica de Covões;
- O Cénico dos “Esticadinhos” de Cantanhede;
- Grupo Cénico do Clube União Vilanovense;
- Grupo de Teatro do Pedra Rija de Portunhos;
- Bombarda – Companhia de Teatro.