
A expressão «cristofobia» foi introduzida, num passado recente, para significar a intolerância, a discriminação e a perseguição contra os cristãos. Como já se não fossem suficientes as inúmeras fobias surgidas através dos séculos, das quais a mais famosa, pelo menos ultimamente, parece ser a «homofobia», eis que tem avançado pelo mundo mais uma: a «cristofobia». Trata-se de uma enfermidade muito mais comum e atual do que se possa pensar. É a aversão ou a má vontade, ou até mesmo ridicularização a tudo o que é cristão. Em poucas palavras, todos têm direito à palavra e à cidadania, menos os que pertencem ao cristianismo.
Faz agora cerca de 10 anos, ao participar de um congresso em Rimini, na Itália, Dominique Mamberti, especialista cristão em política internacional, referiu-se à perseguição sofrida pelos cristãos: “A discriminação e a intolerância com os cristãos devem ser enfrentadas com a mesma determinação com que se combatem o antissemitismo e a islamofobia”. A intervenção deste especialista não era dirigida apenas às frequentes ondas de violência anticristã que se sucedem na Índia e em alguns países comunistas e muçulmanos, mas principalmente ao clima de hostilidade que se verifica em inúmeros ambientes sociais e culturais no Ocidente democrático, nos quais a religião é ridicularizada ou relegada à sacristia, como algo indigno de seres humanos que se prezam.
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