
Terminado o pontificado do Papa Francisco será tempo de fazer o julgamento do seu ministério, e haverá quem o faça de modo imparcial, com justiça e equidade. Eu não o consigo fazer. Aprecio-o, senti-me muitas e muitas vezes inspirado por ele, motivado pelos seus desafios, e por isso não sou imparcial para fazer um julgamento adequado.
Sinto-me – então – muito próximo do sentimento que terão vivido os discípulos na noite de sexta-feira Santa e no dia de Sábado Santo. Um luto, aliviado pela Esperança e pela Promessa da Ressurreição, mas sempre um luto, sempre uma dor, sempre um sofrimento.
Lamento que ao invés de se fazer um balanço profundo do pontificado dos últimos 12 anos, a ferocidade e avidez de noticias – com noticiários contínuos sobre a morte do Sumo Pontífice –, o jornalismo se coloque na inevitabilidade de especular sobre quem será o próximo, de onde será, que linha ou partido tomará… E com isso, na congregação dos noticiários e dos comentadores, vamos queimando nomes em lume brando.
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